terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Doutrina da Revelação (parte 3)

Revelação Especial  - Introdução

Nós estamos olhando para a Doutrina da Revelação, e no último par de semanas temos discutido sobre a revelação geral – como Deus é revelado na natureza e na consciência, o papel que ela  desempenha e sua relação com o argumento da teologia natural. Hoje queremos nos voltar para a revelação especial.

O sentido de “Especial”
Em acréscimo para sua revelação especial e consciência, Deus também revelou-se para nós de certas maneiras especiais. O que queremos dizer quando falamos de revelação especial? Na revelação geral, Deus é conhecido vagamente em um tipo de contorno geral – existe um Criador do universo que plantou sua lei moral em nossos corações – mas através da revelação geral pouco mais é conhecido sobre ele além disso. Porém, na revelação especial Deus se faz conhecer com uma clareza e plenitude que ultrapassa a revelação geral.

Tipos de Revelação Especial
Quais tipos de revelação especial existem? Preliminarmente, existe uma revelação especial de Deus em seu filho Jesus Cristo. Na pessoa de Cristo o próprio Deus entrou na história humana e assim nos descortinou o que e como Ele é. Em João 1:1, 14 e 18 lemos:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade...Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
Aqui João diz que Jesus Cristo é o Verbo do Deus vivo, o único que estava com Deus desde a eternidade. Ele é, de fato, Deus, e agora tornou-se carne e viveu entre nós. Ao fazê-lo ele revelou para nós o Deus invisível que ninguém tinha visto antes.

sábado, 3 de setembro de 2016

Doutrina da Revelação (parte 2)

Doutrina da Revelação (parte 2)
Texto: William Craig
Tradução: Jackson Leal (Os fragmentos em vermelho indicam os trechos que tive dificuldade ou não consegui apresentar uma tradução adequada)


Começamos na última vez discutindo os dois diferentes conceitos do que a revelação é – um conceito amplo e um conceito limitado ou mais restrito. Em sentido amplo “revelação” significa uma comunicação vinda de Deus. Isto é, algum tipo de palavra ou comunicação que veio de Deus falando algo para nós. Em um sentido estrito “revelação” significa o desvendar de algo escondido, o descobrir de algo desconhecido. É importante manter esses dois sentidos distintos porque enquanto a Bíblia é uma revelação no primeiro sentido, e a descoberta de Deus na natureza é revelação neste primeiro sentido (ou seja, uma comunicação da parte de Deus), nem toda a Bíblia é uma revelação naquele sentido estrito, ou seja, um desvendar de algo desconhecido ou previamente escondido. A profecia poderia ser um exemplo disso; o Livro de Apocalipse no novo testamento seria um exemplo disso. 

Porém, muito da Bíblia, como as cartas de Paulo a Filemon, não é uma descoberta de algo oculto, de uma informação secreta de Deus e, portanto, não é uma revelação naquele sentido estrito, embora o seja em um sentido geral e amplo.

Agora, em acréscimo àquela distinção concernente a definição de “revelação”, eu também faço uma distinção sobre dois tipos de revelação. Isto é diferente da definição. A definição de “revelação” é entre ampla e estrita. Mas, existem dois tipos de revelação: geral e especial. Expliquei que a revelação é geral em dois sentidos. Primeiro, ela provê informação sobre Deus que está geralmente disponível para todas as pessoas na história humana, independentemente do tempo e lugar no qual vivemos, está geralmente disponível. Também é geral em um segundo sentido, a saber, é uma informação geral sobre Deus. Não nos diz que Deus é uma Trindade, não nos diz que Jesus Cristo morreu na cruz por nossos pecados. Ela é geral no sentido que nos diz que existe um Deus Criador do universo que fez o mundo e perante quem somos moralmente responsáveis, porém, não nos diz muito mais em termos específicos. Nós vimos que na natureza e na consciência Deus é revelado deste modo.

Assim, a revelação geral primariamente assumo a forma de uma descoberta de Deus na natureza – isto é, na criação ao redor de nós – e também na consciência, como as leis morais de Deus estão escritas nos corações de todas as pessoas de modo que todos possuem um senso inato de nossa responsabilidade moral perante Deus e de nossas falhas para viver de acordo com as exigências da lei moral.

sábado, 20 de agosto de 2016

Doutrina da Revelação (Parte 1)

Doutrina da Revelação (Parte 1)
Por: William Craig
Tradução: Jackson Leal



No último encontro introduzimos o tema da doutrina cristã, a importância da doutrina cristã, e a importância de estudar a apologética cristã. Agora vamos nos mover para a primeira unidade de nosso curso, que é sobre a doutrina da Revelação.

Introdução
A questão da autoridade.
Iremos introduzir este tema levantando a questão da autoridade. O que queremos dizer com “autoridade”? Bem, autoridade é o direito de exigir crença e obediência. A pessoa que tem autoridade tem o direito de exigir crença e obediência. Assim, por exemplo, na estrutura familiar, os pais têm autoridade com relação aos seus filhos, para exigir que os filhos façam certas coisas e obedeçam seus pais. Mas esta é apenas uma autoridade secundária. Obviamente existem autoridades mais altas acima dos pais. Existem autoridades do Estado e do trabalho, e existem autoridades mais altas que estas. Porém, em última instância temos que chegar a corte de apelo final, a mais alta autoridade além da qual não existe autoridade. Este será o próprio Deus. Deus é a suprema autoridade que tem o direito, como autoridade suprema, para exigir de nós crença e obediência incondicional.
A questão prática torna-se, então, como descobrimos o que Deus pensa e a sua vontade? Se Deus é a última autoridade que direciona nossas vidas, domina nossa vida de certo modo, e requer que nós acrediteos em certas coisas, como conhecer a mente e vontade de Deus sobre algum assunto, para seguir sua autoridade? A resposta a esta pergunta é: Revelação. Revelação é a propagação da vontade e pensamento de Deus sobre algo.

domingo, 14 de agosto de 2016

Corina Popescu: Hasta pronto, no adios



Hoy es una fecha muy triste. Mi corazón está despedazado. Ayer, el 13 de agosto falleció en Madrid una de las personas más increíbles que ya tuve la oportunidad de conocer: Corina Popescu.
Aún me cuesta creer en ello. Hace año y medio estuve con ella su cumpleaños, y nadie podria imaginarse lo que pasaria.

Corina inmigró desde Rumania hacia España en búsqueda de una vida mejor para su familia. El testimonio de su dedicación se puede ver en la vida de sus hijos: Alin y David Popescu. No tuve la oportunidad de conocer Alin, pues cúando estuve en Madrid él vivia en Brasil. Sin embargo, David se volvió como un hermano para mi y es alguien por quien tengo una pronfunda admiración, no sólo por su talento como violinista, sino por el ser humano integro que es. Guardo en la memoria momentos muy preciosos.

El atentado terrorista de 11 de marzo de 2004 le quitó el marido, pero ella hizo de su dolor fuerza para educar sus hijos en la esperanza del retorno de Jesucrito en gloria y majestad. 
En tiempos más recientes encontró felicidad en ayudar a niños pobres de la India, a quienes conoció por intermedio del misionero Malcoml Kalanidhi. 

Hoy junto al sufrimiento y dolor de la familia, sin embargo, con esperanza en la promesa de Cristo cuando dijo: "Yo soy la resurrección y la vida; el que cree en mí, aunque esté muerto, vivirá" (Juan 11:25).
Agradezco a Dios por haber conocido a Corina y le pido que conceda a mi y su familia la salvación que hay en Cristo, para que prontos esteamos todos juntos en los cielos.

Ahora estoy muy lejos en Brasil y por ello no podré estar en su funeral, pero dejo aqui registrado un mensaje que está en el Apocalipse 14:13  "Bienaventurados de aquí en adelante los muertos que mueren en el Señor. Sí, dice el Espíritu, porque descansan de sus trabajos; pero sus obras con ellos continúan". En esta esperanza voy a concluir diciendo hasta pronto, no adios.







terça-feira, 9 de agosto de 2016

Fundamentos da Doutrina Cristã (parte 2)

Fundamentos da Doutrina Cristã (parte 2)
Por William Craig
Na última semana abrimos a classe falando sobre as razões para estudar a doutrina cristã. Eu expliquei que o estudo da doutrina cristã é uma parte e porção da maturidade cristã. Se você quer ser um cristão maduro, um seguidor de Cristo, ser um discípulo de Cristo, então você tem o desejo de aprender e dominar a doutrina cristã, a qual é apenas a verdade sobre Deus, salvação, o mundo, Cristo, e assim por diante.
Agora, em acréscimo ao que estamos fazendo nós vamos falar nesta classe, não somente sobre doutrina cristã, mas também sobre apologética. Assim, eu gostaria de compartilhar três razões pelas quais eu penso que o estudo da apologética é igualmente importante.

Por que estudar a apologética cristã?

Modelar a cultura
1. Modelar a cultura. Apologética é expremanente valiosa, e até mesmo necessária, se o Evangelho é para ser efetivamente ouvido na sociedade ocidental atualmente. Nossa cultura ocidental tem se tornado profundamente pós-cristã. Is é um produto do Iluminismo, que foi um movimento dos séculos XVII e XVIII na Europa que jogou fora a igreja institucional e a monarquia em nome do livre pensamento, quer dizer, a busca da verdade pela descontrolada razão humana apenas, sem restrições da autoridade da igreja ou do Estado. Isto não significa que inevitavelmente o livre pensamento conduz a conclusões ateístas – Antony Flew é um exemplo de alguém que afirmou que a busca do pensamento livre conduziu a evidências onde elas o levassem, e ele tornou-se um crente em Deus. No entanto, o impacto esmagador da mentalidade iluminista na cultura ocidental tem sido que os intelectuais ocidentais em geral não consideram que o conhecimento teológico seja possível. Teologia não é uma fonte genuína de conhecimento e, portanto, teologia não é ciência. “Ciência” vem da palavra latina “scientia”, que significa conhecimento. Teologia não é ciência, ela não é fonte de conhecimento e, portanto, razão e religião estão em disputa entre si. O pressuposto confiante dos secularistas ociedentais é que se você seguir a razão inflexivelmente até o fim, então você chegará a uma visão de mundo puramente naturalista, uma imagem na qual você será um ateu ou na melhor hipótese, um agnóstico.

sábado, 6 de agosto de 2016

Fundamentos da Doutrina Cristã (Parte 1)

Depois de muitos anos sem escrever neste blog, decidi utilizar este espaço para dedicar-me ao estudo da língua inglesa, praticando traduções de textos relevantes.
Decidir começar por um texto do filósofo e apologista cristão, Dr. William Craig.
Coloco no link abaixo o texto original e a tradução que fiz na esperança de que os amigos que já possuem domínio do idioma possam corrigir as minhas falhas e me ajudar a progredir na compreensão da língua de Shakespeare. Para isso destaquei em vermelho as partes em que mais tive dificuldade em compreender o sentido original.





Fundamentos da Doutrina Cristã (Parte 1)

O verso de nossa classe é 1 Pedro 3:13, que diz “Estejam sempre preparados para fazer defesa a quem quer que vos pedir para dar razão da esperança que está em vós, e ainda fazê-lo com gentileza e respeito”. Assim, de acordo com Pedro, todos nós como crentes cristãos, devemos estar preparados para fazer defesa a qualquer descrente que nos perguntar por que nós cremos, e nós devemos compartilhar nossa crença com gentileza e respeito. Este verso dá motivo ao que fazemos na classe Defensores.

Existe três propósitos para a classe Defensores:
1.       Treinar cristãos para entender, articular e defender as verdades básicas do Cristianismo. Estes três verbos não são apenas jargões de advogados. Ao contrário cada um deles indica um elemento importante do que queremos alcançar em nosso treinamento aqui. Nós queremos entender as verdades cristãs básicas. Queremos que você como cristão tenha uma sólida compreensão de quão fundamental é o ensino ou doutrina cristã. Queremos que você seja capaz de articulá-la. Queremos que seja capaz de dizer o que acreditamos de uma maneira apropriada e acurada, de modo que não esteja perdido em palavras quando perguntado no que você acredita. Você aprenderá a articular esta crença clara e acuradamente. Queremos que você a defenda – para dizer não apenas o que acredita, mas porquê acredita. Então, no curso destas lições, embora nosso foco seja a doutrina cristã, ocasionalmente tomaremos um desvio, e veremos como defender estas reinvindicações. Veremos algo da questão envolvida na defesa das verdades que estaremos estudante. Este primeiro propósito é nosso objetivo principal.

2.       Alcançar com o Evangelho aqueles que ainda não conhecem a Cristo, estando sempre prontos para oferecer uma defesa a quem quer que poderia perguntar a razão da nossa esperança. Nós queremos ser um lugar acolhedor e aberto para pesquisados e descrentes, agnósticos que tenham questões sobre a fé cristã e queiram explorá-las. Assim, esta classe te dá as boas-vindas se você se encontra nestas categorias. Você encontrará um lar aqui, e poderá expressar suas dúvidas, seus questionamentos, e suas objeções livre e abertamente em uma atmosfera de aceitação.

3.       Ser uma comunidade incendiária de mútuo encorajamento e cuidado. Em uma igreja tão grande como Johnson Ferry, é importante ter um grupo local, uma espécie de igreja dentro da igreja, de pessoas que conhecem seu primeiro nome que cuidam de você, e estão prontos para orar e ajuda-lo se você estiver atravessando tempos difíceis. Nós queremos construir aqui uma comunidade de encorajamento mútuo que seja incendiária. Que seja como um fogo queimando brilhantemente. Se você tomar os gravetos de uma fogueira e coloca-los afastados dos outros, eles logo esfriarão e apagarão. Mas se você juntá-los e mantê-los unidos, então eles continuarão mutualmente queimando e aquecidos. Nós queremos ter esse tipo de comunidade nesta classe.

O que é a Doutrina Cristã?
A primeira questão que precisamos fazer é “o que é a doutrina cristã?”. Eu suponho que muitos de vocês nem mesmo sabem o que é doutrina, e por isso mesmo a estaremos estudando. Então, o que é a doutrina cristã? Bem, o grande historiador da igreja Jaroslav Pelikan define a doutrina cristã deste modo: “A doutrina cristã é aquilo que a igreja acredita e ensina”. Eu penso que está é uma boa definição de modo geral. Assim, aqui nos interessaremos quais são as verdades básicas reivindicadas pelo cristianismo.

Por quê estudar doutrina?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Revista inTolerância é lançada

 
Agência FAPESP – O Laboratório de Estudos sobre Intolerância (LEI), da Universidade de São Paulo (USP), lançou o primeiro número da revista inTolerância. Abrigada no Portal Rumo à Tolerância, www.rumoatolerancia.fflch.usp.br/node/2683, a revista será semestral e trará um dossiê temático a cada edição.

Segundo os editores, a revista abre espaço para artigos, resenhas, entrevistas e documentos históricos com a perspectiva de enriquecer o debate sobre a tolerância e intolerância na área das humanidades, nas artes e na cultura.



Periódico on-line do Laboratório de Estudos sobre Intolerância da USP, traz dossiê sobre tolerância e direitos humanos, artigos e resenhas

Na primeira edição, a revista traz o dossiê Tolerância e Direitos Humanos: Diversidade e Paz com textos que versam sobre Iluminismo, democracia, globalização, entre outros assuntos.

Além de resenhas e uma entrevista, o veículo traz uma análise do documento Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide, assinado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. O texto é comentado por Samuel Feldberg, professor de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco.

Entre os membros do conselho consultivo da revista estão Celso Lafer, presidente da FAPESP, Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da USP, e Sérgio Paulo Rouanet, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras.

A USP anunciou, em setembro, o projeto do Museu da Tolerância, que será construído na Cidade Universitária na capital paulista. O museu estará vinculado ao Laboratório de Estudos sobre Intolerância e seguirá um conceito diferente dos museus tradicionais.

Será o primeiro do gênero na América Latina voltado também para a educação lato sensu. A previsão é que no prazo de um ano as obras sejam iniciadas.

Mais informações sobre a revista: www.rumoatolerancia.fflch.usp.br/node/2683
 

Sorteio do livro "A SUPREMACIA DE CRISTO"


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Por ocasião das celebrações do nascimento do Salvador da humanidade, ofereceremos aos nossos leitores o livro "A Supremacia de Cristo"     do Dr. Ajith Fernando, missionário no Sri Lanka, a ser sorteado em 31/01/2011. O livro é produto das reflexões e da experiência missionária e apologética do Dr. Ajith Fernando em suas interações com pessoas dos mais diferentes credos.

Sinopse
Neste livro, estamos lidando com a qualidade inigualável da religião cristã, com convicção de que é a resposta que o Cristo de toda a vida proveu para a criação caída. O cristianismo, portanto, abrange a totalidade da vida. O autor trata de uma ampla variedade de temas e se movimenta em muitas esferas que, usualmente, são tratadas separadamente em livros diferentes. Aqui, você achará exegese bíblica, crítica neotesta-mentária, teologia, apologética, biografia, inspiração e desafio.

Sobre o Autor
Ajith Fernando tem sido o diretor nacional de Juventude para Cristo em Sri Lanka desde 1976. Ele e sua esposa ajudaram a fundar, e agora dirigem uma congregação que consiste principalmente em convertidos do budismo. Fernando também ministra em conferências e universidades em todas as partes do mundo, e tem sido professor visitante em vários seminários de destaque nos EEUU, inclusive a Escola Evangélica de Divindade “Trinity.” Escreveu seis livros, inclusive Crucial Questions about Hell, publicado por Crossway .
O vídeo abaixo nos apresenta, de maneira simples, a Supremacia de Cristo:

O sorteio ocorrerá no dia 31/01/2011
Para participar do sorteio, inscreva-se
aqui
O resultado do sorteio anterior (livro “Apologética para questões díficeis da vida” está aqui.)

Fonte: Apologia